"Sem fé é
impossível agradar a Deus"(Hb11.6)
Creio, conforme o
texto de Hebreus 13.08, na imutabilidade do Senhor, ou seja: Ele é o mesmo e
continua a fazer tudo como fêz no passado, conforme lhe apraz; Continua capaz
de produzir milagres, sinais e prodígios, conforme a fé com que nos
apresentamos para com Ele e conforme a sua vontade soberana ou ainda sua
vontade permissiva.
Precisamos, sim, ter fé e cada vez mais fé, mas essa fé deve servir ao propósito divinamente pré-estipulado de nos levar a conhecer e desejar o Reino de Deus (vida espiritual) e não apenas para alcançar desejos e benesses materiais ou veniais.
Não anulo o fato de que podemos receber de Deus tudo o que for bom, desejável e útil para nossa vida, mas não é esse o propósito central do Evangelho de Cristo; Não foi visando essencialmente isso que Jesus morreu na cruz; Não mesmo!!!
O propósito da cruz de Cristo é muito mais sublime, nobre e profundo do que apenas tornar-se para os homens um caminho de realização de seus desejos pessoais e de "prosperidade".
Esse é, na minha opinião, um dos piores problemas criados pela igreja nos dias de hoje, e a isso precisamos combater!
Deus não deseja ser tratado como o "Gênio da Lâmpada" que as pessoas só "esfregam" (buscam) quando querem ou precisam de algo. Os que assim agem, não desejam nenhum relacionamento com Ele e por tanto não se configuram como cristãos de fato.
Deus deseja que nós nos empenhemos em desenvolver um relacionamento de verdadeiros filhos e de intimidade com Ele e com o nosso próximo.
Que tenhamos um ábito de falar com Ele ao menos diáriamente, ouví-lo frequentemente, de conhecer os Seus preceitos e vontade e de agradá-lo em nosso viver e que não caiamos nesse sofisma em que muitos se encaixaram com fervor.
Muitos líderes religiosos, no afã de arrebanharem muitos adeptos, ou ainda de se utilizarem da boa fé das pessoas, sobre tudo nos momentos de desespero e fragilidade, decobriram na usura inerente ao seu humano, somada a necessidade de muitos e ainda o espírito consumista e materialista da sociedade ocidental, o caminho para atrair as massas aos seus templos.
Com isso, estes tais tem fomentado cada vez mais, porém equivocadamente, o conceito de fé, relatado nas escrituras.
Mais uma vez, desejo salientar que não desejo combater o uso da fé para se receber algo por meio divino, mas sim o uso quase que absoluto para este fm e ainda mais o abuso dela (fé), por parte de líderes inescrupulosos e gananciosos com o fim de dominar os crentes incautos e encabrestá-los em seus reinos denominaconais.
Vamos usar a nossa fé, sim, mas para o exercício pleno de uma vida condigna com Cristo, Nosso Senhor; recebendo por meio dela mutos milagres e outras intervenções divinas em nossas vidas, mas não só isso, e em parte maior, devemos usá-la para crer que, embora limitados e falhos, podemos alcançar a sublimação de nossa humanidade diante de Deus e de nossos semelhantes.
"Pr. Aparício Gomes"
22.11.2012
Precisamos, sim, ter fé e cada vez mais fé, mas essa fé deve servir ao propósito divinamente pré-estipulado de nos levar a conhecer e desejar o Reino de Deus (vida espiritual) e não apenas para alcançar desejos e benesses materiais ou veniais.
Não anulo o fato de que podemos receber de Deus tudo o que for bom, desejável e útil para nossa vida, mas não é esse o propósito central do Evangelho de Cristo; Não foi visando essencialmente isso que Jesus morreu na cruz; Não mesmo!!!
O propósito da cruz de Cristo é muito mais sublime, nobre e profundo do que apenas tornar-se para os homens um caminho de realização de seus desejos pessoais e de "prosperidade".
Esse é, na minha opinião, um dos piores problemas criados pela igreja nos dias de hoje, e a isso precisamos combater!
Deus não deseja ser tratado como o "Gênio da Lâmpada" que as pessoas só "esfregam" (buscam) quando querem ou precisam de algo. Os que assim agem, não desejam nenhum relacionamento com Ele e por tanto não se configuram como cristãos de fato.
Deus deseja que nós nos empenhemos em desenvolver um relacionamento de verdadeiros filhos e de intimidade com Ele e com o nosso próximo.
Que tenhamos um ábito de falar com Ele ao menos diáriamente, ouví-lo frequentemente, de conhecer os Seus preceitos e vontade e de agradá-lo em nosso viver e que não caiamos nesse sofisma em que muitos se encaixaram com fervor.
Muitos líderes religiosos, no afã de arrebanharem muitos adeptos, ou ainda de se utilizarem da boa fé das pessoas, sobre tudo nos momentos de desespero e fragilidade, decobriram na usura inerente ao seu humano, somada a necessidade de muitos e ainda o espírito consumista e materialista da sociedade ocidental, o caminho para atrair as massas aos seus templos.
Com isso, estes tais tem fomentado cada vez mais, porém equivocadamente, o conceito de fé, relatado nas escrituras.
Mais uma vez, desejo salientar que não desejo combater o uso da fé para se receber algo por meio divino, mas sim o uso quase que absoluto para este fm e ainda mais o abuso dela (fé), por parte de líderes inescrupulosos e gananciosos com o fim de dominar os crentes incautos e encabrestá-los em seus reinos denominaconais.
Vamos usar a nossa fé, sim, mas para o exercício pleno de uma vida condigna com Cristo, Nosso Senhor; recebendo por meio dela mutos milagres e outras intervenções divinas em nossas vidas, mas não só isso, e em parte maior, devemos usá-la para crer que, embora limitados e falhos, podemos alcançar a sublimação de nossa humanidade diante de Deus e de nossos semelhantes.
"Pr. Aparício Gomes"
22.11.2012
