Páginas

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A Receita da Vitória

Leituras: Deuteronômio 25. 17-18 - Êxodo 17: 08-13

Nenhum de nós deseja experimentar o fracasso na sua vida. Todos nós desejamos vencer! Sem procurar essas fórmulas mágicas, mas analisando o texto lido, podemos ver alguns princípios que podem nos ajudar a entender aquilo que Deus quer nos ensinar que é a Receita da Vitória.

Este povo para quem Deus está falando é o mesmo que viveu 400 no Egito como ESCRAVOS e acabava de atravessar o mar vermelho. É a primeira batalha que Israel travava depois de sua libertação da escravidão e não era ainda um povo. *Eles eram uma massa de ex-escravos. Sua organização social é precária. Não possuíam armamento, não tinham técnicas de guerra e até mesmo seu senso de unidade era fraco, já que *muita gente que estava ali, que seguia com eles, não tinham convicção do que está fazendo, e ainda não tinham uma decisão definitiva de fazer parte integrante do trabalho, do processo de formação da nova nação q/ começava a ser formada.

Mas este povo que está fazendo esta caminhada pelo deserto é na realidade, uma representação, um paralelo da Igreja hoje.

Somos uma comunidade que está numa caminhada com Deus, *e que à semelhança de Israel tem a convicção de que Deus é a única saída, vive em senso de cooperação a cada dia. Eis um quadro da Igreja.

Nós tivemos uma experiência com Deus que nos trouxe a sua casa pela fé na pessoa de Jesus Cristo, fez com que nós fôssemos colocados uns nas vidas dos outros formando um grupo, UMA NAÇÃO. Somos uma família.

Eles enfrentam o inimigo, os amalequitas, que os atacavam com o que eu chamo de TÁTICA DE HIENA. (DT 25.17 e 18)“Lembra-te daquilo que os amalequitas fizeram?...”

MEU IRMÃO, Deus está vendo a afronta do diabo contra ti! Deus sabe das tuas lutas, Saiba que Todas as promessas de Deus se cumprirão na tua vida.

É isto que eles estão enfrentando; os amalequitas eram um povo guerreiro, um povo armado, um povo que conhece o deserto e ataca com a tática da hiena, pelas costas: Em vez de enfrentar de frente, vem lá pelos fundos da caminhada. Lá na traseira da multidão estavam os cansados (na fé), os medrosos, as crianças (na fé) e os doentes (espirituais) que são os que ficam para trás, que não se sentem comprometidos com a frente da batalha, que pensam que quem tem que guerrear são apenas os pastores e líderes e por isso não querem se envolver.

Os guerreiros estavam lá na frente. E os inimigos vinham atacando os fracos, e com isso derrubando uma boa parcela do povo. E é assim que o inimigo trabalha ainda hoje: atacando por trás para eliminar os desanimados, e derrubar e destruir aqueles que ficam para trás, que não querem se envolver diretamente a batalha, C a obra de Deus.

Mas a guerra é contra você, contra mim, contra todos e o diabo quer te vencer e destruir, e se você fica recuado para trás fica mais fácil de o inimigo te vencer. Mas Deus te trouxe aqui pra te falar Q se VC quiser e tomar uma posição na batalha, Ele vai te dar vitórias sobre toas as ciladas e obras do inimigo.

Tem muita gente que Ñ quer se esforçar para a Obra de Deus. Ñ quer se importar com os projetos de Deus e nem com a batalha; quer ficar na zona de conforto;

É mais fácil dizer: Ñ tenho tempo! Ñ tenho jeito pra isso! Isso Ñ é minha responsabilidade!

O inimigo quer nos fazer recuar e deixar de lutar, nos colocando para trás, pois é lá que ele quer que você esteja: Ocupado demais para tomar posição na Guerra; Desanimado, pensando que não haverá vitória pra você; que vc não tem condições de lutar; com Sentimento de Auto-Piedade, mas isso é mentira do diabo.

- Em I Sm 2.7 e 8 -O SENHOR empobrece e enriquece; humilha e também exalta. Levanta do pó o pobre, e do monturo exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes.

- Em Joel 3.10 - Forjai espadas das vossas enxadas, e lanças das vossas foices; diga o fraco: Eu sou forte.

· Quando Moises baixava as mãos, eles perdiam, Quando suas mãos eram erguidas, eles venciam. Nós só venceremos se estivermos sempre com a nossa fé e disposição tal como as mãos de Moisés: para o alto. Cada um aceitou a sua responsabilidade. Cada um assumiu eficientemente o que tinha de ser feito. Eles compreenderam que se eles abaixassem as mãos não obteriam a vitória e seriam derrotados. O que estava em jogo era a existência do povo, a vida deles, era a sua vitória que estava em jogo!

O ensino que nos fica é que cada um DE NÓS tem uma função a exercer no meio do povo de Deus (NÃO SÓ CARGOS) e para que alcancemos a vitória, é preciso assumir a nossa responsabilidade na batalha, a compreensão que cada um deve ter sua responsabilidade pessoal. Moisés, Hur, Arão, Josué e seus soldados, cada um tinha algo a fazer. Não competia a Moisés fazer o TODO o trabalho sozinho; cada um compreendeu que tinha um trabalho específico a fazer e que se não fizesse viria a derrota.

Arão e Hur são os assessores de Moisés e poderiam dizer: “Isto não é problema nosso. O Líder aqui é Moisés. A responsabilidade é dele; Ele que se vire”.

Mas eles disseram: “Essa batalha é nossa”. Josué e os soldados poderiam dizer: “Moisés está numa boa, sentadinho numa pedra, e nós aqui é que damos o SANGUE”. Mas Não! Cada um reconheceu o seu papel. Nenhum deles se omitiu. Com isto O Inimigo foi derrotado E eles CONQUISTARAM A VITÓRIA, Aleluia!

1ª Perigo de ficar na RETAGUARDA,

2ª Como se alcança A VITÓRIA.

"Pr. Aparício Gomes"